Vereador Vagner mostra que houve corrupção no Hospital Municipal.

No ultimo dia 10 de outubro Vereador Vagner usou a tribuna para expor um fato gravíssimo, um B.O revela que houve sim corrupção no hospital municipal, após uma servidora confessar em depoimento a polícia.

“Semana passada, já houve um boletim de ocorrência e a demissão de dois servidores do Hospital Municipal. Uma servidora responsável pelos recursos humanos e um médico. O boletim de ocorrência é grave e relata ato de corrupção dentro do Hospital Municipal nunca visto na história de São Gabriel do Oeste”, afirmou Vagner.

De acordo com o vereador, no relato da servidora no BO, ela confessa que “roubou” dinheiro público. Valores eram pagos a mais ao médico que, por sua vez, devolvia na conta bancária da responsável pelo RH, e esta ficava com a verba. 

“Ela exerceu, desde 2017, o cargo de responsável pelos recursos humanos e os fatos, segundo ela, aconteceram em 2022. Ela não se recorda da quantidade de vezes que aconteceu o furto, e que era responsável por passar a quantidade de plantões e sobreavisos aos setor financeiro do hospital, e passou quantidades de plantões excessivamente do médico que também foi demitido”, explicou Vagner Trindade.

Conforme o relato à polícia e divulgado pelo parlamentar, a servidora diz que não avisou à presidente da Fundação de Saúde que pedia para que os valores dos excessos de plantões fossem depositados na sua conta pessoal pelo médico. O caso teria sido descoberto no dia 2 de outubro. 

Na última terça-feira (10), foi publicado o afastamento preventivo da presidente da Fundação de Saúde, Michele Alves Pauperio, pelo prazo de 60 dias. De acordo com o decreto do prefeito Jeferson Luiz Tomazoni (PSDB), a medida foi tomada para que a servidora não interfira na apuração das irregularidades pela sindicância.

Apesar do afastamento, que pode ser prorrogado por mais 60 dias, a presidente da Funsaúde vai continuar recebendo salário.

O presidente da CPI da Saúde, vereador Frederico Marcondes Neto (Podemos), disse que os novos fatos serão investigados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual, mas podem ser alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito. 

“Agora virou um crime de peculato. Pode ter mais coisas? Pode. É um médico envolvido ou são vinte médicos? É complicado, a gente não queria entrar nessa coisa horrível que é corrupção. Nós gostaríamos de ter um andamento e uma correção para que o hospital atendesse cada vez mais”, afirmou Frederico.

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